[terça-feira, 30 de dezembro de 2008]
Olá! Bom... estou de férias e longe de casa, ainda não definimos como vai ficar o nosso queridíssimo Cadê Papai aqui no blog, mas uma coisa é certa: eu tenho coisas pra falar e vou falando, rs. Sempre que viajo, pra qquer lugar q seja, carrego um livro. Ah... penso nos dias de chuva ou dias que eu prefira ficar quietinha. Dessa vez trouxe um só, fininho, facinho de ler. Tanto que acabei hj, em uma sentada pra ler... rs E é sobre esse livro que eu queria falar. Uma vez comprei para uma amiga e, como escrevi uma dedicatória, li um pouquinho dele e achei que eu tbm merecia ser presenteada com o livro. Eu me dei! kkkk. Ele é baratinho, custou 9,90 no EXTRA: "Histórias para Aquecer o Coração das Mães". É adorável, quem tiver a oportunidade de comprar, compre. Faz a gente pensar na mãe que somos, na que gostaríamos de ser, além de outras tantas lições importantes, que ajudam a lidar em algumas situações que não sabemos o que fazer. É gostoso de ler. E, sim... aquece os nossos corações e nos enche de amor e idéias - como mães e como filhas. São coletâneas de textos, de acontecimentos, etc. Li a maioria deles hj; alguns no avião, na vinda. Vários me emocionaram muito, mas um acho que seria como um lema aqui no Cadê Papai. Ele se chama O COMPROMISSO...
"Num domingo, perto do dia de Ação de Graças, Angus McDonnell, membro de minha congregação, falou-me do nascimento de seu neto, o "pequeno Angus Larry", e me pediu para oficiar a cerimônia de batismo. O conselho da igreja se mostrou relutante porque a família da criança vivia em outro estado, pois, ao batizar, assumimos o compromisso de apoiar e orientar aquela criança. Mas a vontade de Angus prevaleceu e o batizado se deu no domingo seguinte, estando presentes os pais, Larry e Sherry, os avós, Angus e Minnie, e muitos outros familiares. Em nossa congregação há o costume de o pastor perguntar: 'Quem é o responsável por esta criança?' Nessa hora, toda a família se levanta e permanece em pé durante o batismo. Então, com Angus Larry em meus braços, fiz a pergunta e todos os parentes se levantaram. Depois da cerimônia, todos foram para casa e eu voltei à igreja para apagar as luzes. Uma mulher de meia-idade estava sentada no banco da frente. Ela parecia procurar as palavras e se mostrava hesitante, sem sustentar meu olhar. Finalmente, disse chamar-se Mildred Cory e falou sobre a beleza da cerimônia de batismo. Depois de outra grande pausa, acrescentou: 'Minha filha Tina acaba de ter um bebê. Deve ser batizado, não é?' Sugeri que Tina e o marido me telefonassem para falarmos sobre o assunto. Mildred hesitou novamente e, me olhando de frente pela primeira vez, ela disse: 'Tina não tem marido. Está com dezoito anos e foi crismada nesta igreja há quatro anos. Ela costumava vir para o encontro dos jovens, mas conheceu um rapaz que não estudava...' Depois veio o resto da história: '...e então ficou grávida e resolveu ter o bebê. Ela quer batizá-lo na sua igreja, mas está temerosa de vir falar com o senhor, reverendo. Ela deu ao bebê o nome de James - Jimmy.' Levei o caso ao conselho da igreja. Fizeram-se algumas perguntas sobre o compromisso que Tina deveria assumir ao levar o bebê para ser batizado. Observei que, como ela e o filho viviam na cidade, nós poderíamos dar-lhes apoio. O problema real era a imagem que todos tínhamos na cabeça: a jovem Tina, com o pequeno Jimmy nos braços, o pai ausente, Mildred Cory sendo a única a se levantar quando eu fizesse a pergunta. Doía em todos imaginar isso. Mas o conselho aprovou o batismo, marcado para o último domingo do Advento. A igreja estava cheia, pois era o último domingo antes do Natal. Tina percorreu rapidamente o corredor central, tremendo ligeiramente, com seu bebê de um mês nos braços. A imagem daquela jovem mãe tão sozinha mostrava como seria dura a vida daquele par. Comecei o ofício e então, olhando para Mildred Cory, fiz a pergunta: 'Quem dá apoio a esta criança?' Fiz um sinal com a cabeça para Mildred e sorri indicando que se levantasse. Ela se levantou devagar, timidamente, olhando de um lado para o outro, e então me sorriu também. Eu ia continuar a ler as oraçãos, quando ouvi um movimento nos bancos. Angus McDonnell se levantou com Minnie a seu lado. Então um outro casal de idosos se levantou. E a professora da sexta série da escola também. Mais um jovem casal e logo, ante meus olhos incrédulos, toda a comunidade estava de pé, apoiando o pequeno Jimmy, se comprometendo com ele. Tina chorava e Mildred Cory se segurava no banco procurando se manter firme. A escritura daquela manhã era de João: Considerai com que amor amou o Pai, para sermos chamados de filhos de Deus... Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor em nós é perfeito... No amor não há temor, pois o amor perfeito livra-se do temor. Naquele batismo, essas antigas palavras se tornaram vivas, tomaram corpo e todos puderam sentir isso.
Reverendo Michael Lindvall"
Essa é a mensagem que gostaria de passar a todas: Vamos nos comprometer umas com as outras. Sejamos apoio de cada uma, sejamos o porto seguro de quem precisar.
Em 2009, contem comigo! Beijos e...
UM FELIZ ANO NOVO, cheio de paz, saúde, amor, realizações, sucessos... Tudo de bom que vcs desejarem e tudo de melhor que Deus tenha nos reservado!
Até o ano que vem!!!
por ~* Nós *~ * 15:45 ____________________________
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